PELE
Beija como quem vive com sede
Morde como quem morre de fome
Abraça como quem quer renascer
Olha-me nos olhos enquanto sente
Mas corre do meu olhar insistente
Quando quero apenas fazer derreter
Percorro sua carne branca al dente
E tal qual um ser louco e indecente
Mastigo-lhe a pele até vê-la desfalecer
Um novo amor é como um transplante
Que ressuscita a alegria de ser amante
De quem alucina de tanto querer
(A imagem é da epiderme de uma Sempervivum Violaceum vista bem de pertinho e o poeminha ingenuo é para uma florzinha de pele branca e dentes poderososíssimos)
3 comentários:
Meu amor,
eu te deixo ser meu beija-flor e do meu néctar se embreagar. Te quero sempre comigo, e te beijar, e te morder, e te abraçar, e te cuidar, e te amar cada vez mais.
Brigado:D
Juliana.
Eu não costumo responder muito a comentários, mas as vezes torna-se inevitável: hoje, para imaginar o paraiso, o nirvana e o shangri-la, basta eu lembrar tua pele, o teu gosto e suspirar, meu amor.
Obrigado
amo tu.
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