12 outubro, 2010



AMOR SÓ DE MÃE


Toda mãe que temos é a mesma, em suas angustias, cuidados e culpas.
Todas as mães que temos são únicas, em sua fortaleza, loucura e desapego.
Toda mãe só tem um filho, pro resto da vida, mesmo que o “um” sejam muitos.
Todas as mães amam seus filhos, como se nada mais nesse mundo valesse a pena.
Toda mãe aceita suas duras penas, como se isso fosse a melhor definição do paraíso.
Todas as mães trazem um sorriso que, bem lá no fundo, é um chorar que nunca cessa.
Todo filho é meio cego. Todos os filhos são meio surdos. Toda mãe do mundo é Deus.

E todos nós somos na prática: uns grandessíssimos filhos da puta. 

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