09 setembro, 2010


PELE

Beija como quem vive com sede
Morde como quem morre de fome
Abraça como quem quer renascer

Olha-me nos olhos enquanto sente
Mas corre do meu olhar insistente
Quando quero apenas fazer derreter

Percorro sua carne branca al dente
E tal qual um ser louco e indecente
Mastigo-lhe a pele até vê-la desfalecer

Um novo amor é como um transplante
Que ressuscita a alegria de ser amante
De quem alucina de tanto querer


(A imagem é da epiderme de uma Sempervivum Violaceum vista bem de pertinho e o poeminha ingenuo é para uma florzinha de pele branca e dentes poderososíssimos)

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu amor,

eu te deixo ser meu beija-flor e do meu néctar se embreagar. Te quero sempre comigo, e te beijar, e te morder, e te abraçar, e te cuidar, e te amar cada vez mais.
Brigado:D
Juliana.

Alex Camilo disse...

Eu não costumo responder muito a comentários, mas as vezes torna-se inevitável: hoje, para imaginar o paraiso, o nirvana e o shangri-la, basta eu lembrar tua pele, o teu gosto e suspirar, meu amor.

Obrigado

Anônimo disse...

amo tu.