31 outubro, 2005


TORRENTE

Insuportáveis são as águas que ela verte dos olhos. Intoleráveis são elas, por serem tão minhas. Incontroláveis desejos de vertê-las eu, de trocar a fonte delas pros secos olhos meus. Insustentáveis são as dores que a fazem sangrar transparente. Inconsoláveis. Maldito fruto do bendito ventre.

5 comentários:

Eliza Araújo disse...

esse foi editado, não foi?

gosto dele. e lembro de mim, "florzinha q sente falta da raiz".
:)

a imagem é.. lindalindalindalindalinda.
|*

Eliza Araújo disse...

mas cherrí, tu tá postando com tanto gás!
:)

Anônimo disse...

e chorar é tão bom. espontâneo.
faz e desfaz qualquer impressão.
o choro esgota a capacidade de argumentos né, velho?

muito bom mermo...

Alex Camilo disse...

É amor, esse tá no livro sim.

Né gás não amor, é necessidade mesmo.

Pois é, meu irmão, esgota mesmo. E pode ser transformado tanto em esperança, quanto em desespero, tanto em ação, quanto em reação...

raquel medeiros disse...

Ah, já falaram o que eu "queria". Não tenho mais argumentos. Só me resta chorar...

Tu escolhe umas imagens, hein?!

beijo